sexta-feira, 25 de março de 2011

Articulações nacionais via ASBRAER

Emater do Pará discute em Brasília Código Florestal

Durante a 40ª Assembleia Geral da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), em Brasília, acontece também o 2° Fórum dos Dirigentes das Entidades de Assistências Técnica e Extensão Rural (Ater) nos dias 21, 22 e 23 de março. O ponto alto desde encontro será a discussão em torno da reformulação do Código Florestal.

No congresso nacional, na próxima quarta-feira, dirigentes das 27 Emateres do país, juntamente com a direção da Asbraer, se reúnem com componentes daquela casa. Para o presidente da Asbraer, Nilton Cosson, será importante o posicionamento do Sistema Oficial de Extensão Rural frente às alterações no Código Florestal. Alguns estados já possuem leis próprias e que é preciso se respeitar as especificidades dos recursos naturais e do público produtor de cada região.

O início da discussão sobre as alterações no Código se deu nesta segunda-feira, onde cada estado deve teve hábil para expor a real situação das Emateres de todo o país. Os vinte e sete estados brasileiros estavam representados por seus dirigentes. Para explanar sobre a Emater Pará, a presidenta Cleide Amorim, acompanhada do diretor técnico, Humberto Reale, apresentou o panorama paraense.

Para Cleide Amorim ter a oportunidade de falar sobre a Emater do Pará para outros atores ligados a assistência técnica e extensão rural serve para trocar experiências e assim, aperfeiçoar as atividades. "O Pará é um estado com dimensões continentais, com características peculiares e problemas únicos. A acessibilidade a determinadas regiões e a conectividade a internet são alguns deles", alertou.

Como parte das diretrizes do 2° fórum, os estados se elegeram aos comitês relacionados com as áreas de interesse e potencialidades de cada localidade. A Emater Pará expressou vontade de representar: O Comitê de Agroecologia, do Ministério do Desenvolvimento Agrário; A Unidade Nacional de Articulação do Programa de Ates, do INCRA; As Câmaras setoriais da Castanha do Brasil e Cadeias Produtivas da Mandioca e derivados, da Borracha, de Flores e Plantas Ornamentais, das Oleaginosas e Biodiesel, do Cacau, do Mel e produtos Apícolas e do Óleo de Palma.

Segundo a presidenta Cleide Amorim, o próximo passo será uma conversa com representantes dos outros estados que se candidataram para fazer parte dos mesmos comitês que o Pará. "Temos uma força muito grande em questões ligadas a apicultura, mandioca, cacau e óleo de Palma. Fazer parte dessas camaras setoriais será um salto positivo para essas cadeias produtivas", afirmou.

A negociação com os outros estados se faz necessária, pois só há duas vagas, sendo uma de titular e uma para suplente, nos diversos comitês, câmaras e conselhos. No total são 41 setores ligados a agricultura familiar. Hoje, a Emater Pará está envolvida em apenas três câmaras setoriais: da castanha do brasil, produtos apícolas e da palma do óleo.

Seguindo a programação nesta terça-feira, 22, acontece a votação do presidente da Asbraer para biênio 2011-2012, sendo escolha feita com votação individual de cada estado. Em segundo será a escolha dos diretores regionais, onde cada região elege seu representante. Os cinco eleitos - do sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste -  se reúnem e dentre eles sai o vice-presidente da Asbraer.

Pela região Norte, a presidente da Emater Pará tem grandes chances de ser a escolhida como representante regional. Cleide Amorim reitera que tal função é de grande responsabilidade, mas está preparada para encarar o desafio se for eleita.

Já a escolha do Conselho Fiscal, também nesta terça-feira, com seis dirigentes, sendo três titulares e três suplentes. Na quarta feira, o último dia do encontro, também acontece a posse do presidente, do conselho diretor e do conselho fiscal da Asbraer Biênio 2011-2012.


 Texto e foto: Kenny Teixeira


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