sexta-feira, 29 de março de 2013

Visitas às comunidades e famílias - PROEFA



Carlene - agricultora familiar, técnica em agropecuária/EFA
 trabalha na COOFAMA
 
Começamos pela Vila Santa Maria - KM 21 (Rodovia Transamazônica) PA Grande Vitória.
 
Conversamos com ex-alunos da EFA (formandos/2004) João da Silva Leite Júnior e Rudineli Torres Santos, moradores na Vila.
 
Carlene egressa da primeira turma do curso técnico em agropecuária com ênfase em agroecologia, seu esposo José, mantém um vinculo com a família e a propriedade rural, destacando na produção de maracujá (400 pés) consorciada com acerola e hortaliças. Incentivada pelo projeto Juventude e Cooperativismo da FECAT, é membra da Cooperativa da Agricultura Familiar de Marabá. O seu irmão Antônio Carlos também estudou o ensino fundamental na EFA.
 
Sinara e Taynara filhas da Zefa, ambas fizeram o ensino fundamental na EFA. O Junior (irmão) também estudou não conversamos com ele. Sinara formou em técnica em agropecuária na Escola Agrotécnica de Araguatins, atualmente está cursando agronomia na UFRA em Parauapebas é sócia da Coperserviços e Diretora Financeira da Cooperativa de Prestação de Serviços da Região de Carajás (COOPCAR). Organização que um dos monitores (educador) da EFA Antônio Pereira de Sousa "Filho" é presidente. Ficou com a missão de levar inserir esta cooperativa no debate da EFA de Parauapebas, atualmente liderado por Wátna e Edmundo. Firmado o compromisso com Sinara pelo PROEFA. A Zefa presidente da Associação do PA Grande Vitória é uma mulher guerreira e vai vencer seu problema de saúde. também é uma grande defensora da EFA.
 
Zé Domingos - presidente da Associação do PA Boa Esperança do Burgo, auxiliado pela liderança do Antônio C de Cobra. Estão de acordo e interessados com o PROEFA. Trabalha na escola como auxiliar de secretaria o egresso da EFA Maksuel, tem a sua família, sua irmã Márcia. Marksuel em conjunto com competente e esforçado Diretor da Escola Celso (cursou pedagogia do campo) implantaram uma plantação de milho e brevemente hortaliças para complementar a alimentação escolar (um bom exemplo).
 
Isaias - presidente da Associação do PA Belo Vale, pai do Rafael egresso da EFA, atualmente cursando pedagogia e atuando como professor nas escolas do campo. Este assentamento se destaca na produção de abacaxi.
 
Vamos visitar brevemente os PA´s Palmeira Jussara presidenta Mara, Santa Rita e Burgo.
 
Vamos envolver o egresso da EFA Yang (cursando Educação do Campo - UFPA) e Nathalia Karoline (cursando Agronomia - UFPA) e outras pessoas que tiver interesse e disponibilidade.
 
Os resultados parciais são animadores e nos motivam a seguir a caminhada...
 
Sinara - egressa da EFA/Marabá, IFTO/Araguatins
cursando Agronomia UFRA/Parauapebas
Cooperativa de Prestação de Serviços da Região de Carajás
 
Obs. Amanhã colocaremos as demais fotos tiradas no decorrer da Visita.
 
Antônio C. de Cobra liderança rural no Burgo
preparativos da caminhada da via sacra da sexta-feira santa
 

 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Introdução PROEFA


Enviamos para os email (s) dos/as nossos/as sindicalistas (Grupo de contatos FATA) uma introdução do PROEFA, ficamos no aguardo da reação e colaboração. Ainda faremos uma tentativa direta de conversa com o atual coordenador regional da FETAGRI - Regional Sudeste, para que não seja alegado desconhecimento.

quarta-feira, 27 de março de 2013

CONTRAPONTO & REFLEXÃO: Seminário: Dois temas e vários debates

CONTRAPONTO & REFLEXÃO: Seminário: Dois temas e vários debates: Acontece no dia 18 de abril de 2013 de Ciclo de palestras "Uso dos recursos naturais no sudeste do Pará" - " Extração de ar...

PROEFA

Dia: 27/03/2013.

Hoje visitamos uma propriedade localizada no km. 22 da Rodovia Transamazônica (sentido Itupiranga) ainda não posso revelar todos os dados e as fotos, ainda vamos conversar com o proprietário.
 
Em parceria com o de Corpo de Bombeiros - 5º Grupamento de Marabá, comandado pelo Tenente Coronel Norat que está procurando uma área para realizar Curso de Incêndios Florestais da Amazônia - CCIFA (previsto para agosto/2013), visitamos a referida propriedade que dispõe de alojamentos, auditório, refeitório e outras estruturas. Participaram da missão Cabos Genézio e Davi.
 
Colaborou indicando o local (guia) o agricultor esposo da Zefa e pai da Sinara (foto abaixo). Na Sexta Santa estaremos visitando esta família que as filhas estudaram na EFA de Marabá. No decorrer desta semana está prevista visitas: Isaias e Zezito PA Belo Vale, construindo pelas bases...
 
Ainda pela manhã conversamos com a socióloga Franceli (EMATER - Escritório Local de Marabá).
 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Palestras abordam Festa da Árvore e Dia Mundial da Água








A Prefeitura de Marabá, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), e o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) realizaram na manhã desta segunda-feira (25), no plenário da Câmara Municipal, palestras alusivas à Festa Anual da Árvore e Dia Mundial da Água, este transcorrido na última sexta-feira (22).
O objetivo é aglutinar propostas e apresentar projetos que visem à melhoria do meio ambiente e qualidade de vida da população marabaense. Prestigiaram o evento, outras instituições ligadas à preservação ambiental, como Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Ibama.
Noé von Atizingen, presidente da FCCM falou da necessidade de preservação das nascentes de rios e igarapés de Marabá, lembrando que nos últimos 30 anos ele monitora cerca de 50 pequenos cursos de água na região de Murumuru, que não secavam nem mesmo no período de estiagem e, agora, a maioria só tem água quando chove, o que significa que suas nascentes estão morrendo, devido à devastação da natureza.
O professor José Pedro, representante da UFPA, lamentou que nos dias da Água e Árvore ainda há pouco a comemorar diante da degradação ambiental que sofre Marabá e região. Segundo ele, é necessário unir esforços para salvar os rios, que já estão assoreados, e o que ainda há de floresta, através de ações preventivas e corretivas para que o atual quadro não piore.
Roberto Scarpare, representante do Ibama, falou do Decreto 55795/65, que  trata da Festa Anual das Árvores, objetivando difundir ensinamentos sobre a conservação das florestas e estimular a prática de tais ensinamentos, bem como divulgar a importância das árvores no progresso da Pátria e no bem-estar dos cidadãos.
O secretário de municipal de Meio Ambiente, Carlos Brito, lembrou que a atual gestão está preocupada com a questão ambiental e que já dispõe de projetos para instalação de rede de esgoto na cidade, com tratamento, e urbanizar as grotas Criminosa e do Aeroporto. Marabá, ainda não conta com rede de esgoto por falta de investimento das gestões passadas.
Depois da solenidade de abertura, com base no tema “Preserve quem lhe preserva… da fome, da doença, do calor, da sede, da seca e da dor. Por isso: não destrua! Plante uma árvore! Preserve as águas”, o evento prosseguiu com abordagens sobre o decreto 55795; e Uso Conflitivo dos Ecossistemas da Grota Criminosa; e Resgate Cultural da Castanha, a partir do seu valor histórico e econômico.



Fonte: http://maraba.pa.gov.br/2013/03/25/palestras-abordam-festa-da-arvore-e-dia-mundial-da-agua/

sábado, 23 de março de 2013

Nova Ipixuna debate o desenvolvimento da área rural do município


A atual situação da pequena produção rural do município de Nova Ipixuna, região do Lago de Tucurui, será discutida nesta sexta-feira, 22, em um seminário, no auditório do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A ação, que tem apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) tem como objetivo construir metas para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
O IV Seminário mobiliza instituições governamentais e representantes da sociedade civil no sentido de programar ações que possam contribuir com a superação de obstáculos e desenvolver uma dinâmica concreta rumo à sustentabilidade e qualidade de vida no campo. “Com isso pretendemos discutir junto com a sociedade local e os poderes constituídos, linhas de ações que viabilizem créditos para as famílias, fomento à produção, beneficiamento e comercialização dos produtos do campo e do empreendedor individual e, assim, garantir qualidade de vida para a sociedade local e regional, à medida que dinamizamos a produção agrícola e disponibilizamos produtos alimentares no mercado”, afirma o chefe local de Nova Ipixuna, Hélio Bernardino.
Segundo o supervisor adjunto de Marabá, Carlos Eduardo Rodrigues, entre as propostas que serão levantadas durante o evento está a reativação do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável. "A ideia é mobilizar parceiros para uma política agrária e agrícola do município, que contribua para a superação dos obstáculos infraestruturais e econômicos e contribuir na construção de um plano de trabalho conjunto para o ano de 2013”, destacou.
Para fomentar a discussão, a Emater estará reunida com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Prefeitura, Câmara Municipal, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Secretaria Estadual de Agricultura, Banco da Amazônia, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, sindicatos, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), associações, entidades e comunidades.
Na conferência de abertura do seminário será contextualizada, pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a agricultura familiar no município de Nova Ipixuna. Ainda farão parte das temáticas questões ligadas aos direitos humanos, metas para o Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar, linhas de crédito, Cadastros Ambientais Rurais em áreas de Assentamentos, além de assistência técnica e extensão rural. “A Emater terá a oportunidade de expor as atividades já desenvolvidas pela empresa no município, bem como valorizar a organização social para o fortalecimento das nossas ações”, disse o supervisor adjunto.
Texto:
Kenny Teixeira - Emater
Fone: (91) 3256-5410 / (91) 8883-9329
Email: ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 12 S/N. Marituba-PA. CEP: 67.105-970
Fone: (91) 3256-1931 / 2644
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br / gabinete@emater.pa.gov.br

PROEFA

Os impedimentos, as dificuldades e outros impecilhos, não nos desanimam, continuamos fortes e motivados com a Articulação das Escolas Famílias Agrícolas (EFA´s) aqui na nossa região, temos como prioridade imediata a ressurreição da EFA de Marabá, que tudo caminha para que busque outro espaço para este novo momento. Neste sentido no período de 27 a 31 de março faremos visitas aos assentamentos impactados pela Alpa Vale para começar a discussão pela base. Também faremos a organização da Associação Paraense Escolas Famílias Agrícolas (APEFA) a partir das EFA´s de Marabá e Parauapebas (em breve estarão em pleno funcionamento), se os municípios quiserem pode surgir em Itupiranga, São Domingos do Araguaia, Eldorado dos Carajás (é só querer e organizar). Estamos a disposição para dar assessoria pedagógica.
Trabalharemos para que o nosso PROEFA não morra...

Servidores da Semed participam de dinâmica de grupo


Servidores da Semed participam de dinâmica de grupo
Para reduzir o stress, tristeza e melhorar a relação no ambiente de trabalho, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou na manhã desta sexta-feira (22) uma dinâmica de grupo com os seus servidores, sob a orientação da pedagoga Juli Joy dos Reis.
Segundo o secretário de Educação, Luiz Bressan, pelo menos uma vez por semana os servidores farão essa dinâmica, que objetiva levá-los a refletir e a buscar construir um ambiente de amizade e fraternidade no trabalho e junto aos seus familiares
 
Fonte: http://maraba.pa.gov.br/

segunda-feira, 18 de março de 2013

17 anos da Escola Família Agrícola da Região de Marabá - Pará



No dia 18 de março é um excelente momento para lembrar os 17 anosda Escola Família Agrícola da Região de Marabá (EFA), fundada em 1996, resultado de articulação do movimento sindical. A ideia nasceu no I Encontro de Jovens Camponeses, realizado em outubro de 1993, pela Fundação Agrária do Tocantins Araguaia (FATA) no âmbito do Programa Centro Agroambiental do Tocantins (CAT), em conjunto com seus Sindicatos dos/as Trabalhadores/as Rurais (STTR´s).
Os desafios, lutas e dificuldades fizeram parte da história da EFA, mas, os resultados e frutos vieram. Não podemos mencionar somente os aspectos positivos, lamentamos que em 13 de junho de 2006 foiassassinato dentro da escola o jovem Wanderlei dos Santos Martins. Também teve uma tentativa de suicídio de um jovem que se atirou. Mas tivemos momentos alegres e produtivos.Relembremos os principais momentos da EFA a cada ano.
1996 – primeiro ano de funcionamento e estruturação com apoio financeiro da ONG inglesa Cristian Aid por intermédio do CAT.
1997 – com poucos recursosfinanceiros. A EFA funciona com apoio das entidades parceiras, sobretudo a FATA/CAT. Sediamos o Encontro da Rede de EFA´s dos Estados Piauí, Maranhão, Amapá e Pará.
1998 – ampliaçãodo número de alunos/as (abertura da segunda turma). Realização do II – Encontro de Jovens. Convênio com a Secretaria Executiva de Educação (SEDUC). Nasce a articulação nacional de Educação do Campo (conferências estadual e nacional).
1999 – começa colher os primeiros frutos, formatura a primeira turma.Inicia o debate da expansão das EFA´s e criação de uma escola técnica agrícola. Tentativa de implantação da EFA de Jacundá. Reforma dos prédios da EFA em Marabá apoio da Ação Social Integrada ao Palácio do Governo (ASIPAG).Inicio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), parceria Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Universidade Federal do Pará (UFPA), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (FETAGRI-PA) Regional Sudeste e Movimento dos/as Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
2000 - Ato Público em Defesa da Educação Rural, com uma série de resultados, para EFA, ampliação da parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED). Expansão das EFA´s em parceria com a FETAGRI a partir do Programa de Educação do Campo por Alternância das Regiões Sul de Sudeste do Pará, que será apresentado mais amplamente no ano seguinte na conferência.
2001 – a EFA assume a gestão do Centro de Convivência da FATA. I Conferência Regional de Educação Rural.Inicia a organização da EFA de Ensino Médio e Profissionalizante.Fortalecimento da parceria com a SEMED. Formatura da segunda turma.Recebimento recursos financeiros da Solidariedade Internacional dos Movimentos Familiares de Formação Rural (SIMFR) ONG belga através da União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil (UNEFAB) por dois anos.
2002 –Criação de Associações de EFA nos municípios de São Domingos do Araguaia e Parauapebas.Participação Marcha pela Educação Rural, em Belém, promovida pela Fundação Viver Preservar e Produzir (FVPP), Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Norte e Nordeste(ARCAFAR). Sediamos o Encontro da Rede de EFA´s dos Estados Piauí, Maranhão, Amapá e Pará.Realização doEncontro de Jovens.
2003 –ampliação da parceria com a Prefeitura Municipal de Marabá, na gestão prefeito Tião Miranda, articulação do vereador Luiz Carlos Pies e Bernadete tenCaten (Superintendente do INCRA) e doSecretárioMunicipal de Agricultura Rubens Borges Sampaio, resultando na inauguração do Centro Municipal Desenvolvimento Rural Sustentável. Criação do ensino médio e profissional para 80 jovens através de convênio no âmbito do PRONERA – INCRA, UFPA e FETAGRI. Realização doEncontro de Jovens Rurais. Articulação junto ao Ministério da Educação(MEC) para criação da Escola Agrotécnica Federal de Marabá, que contou com a coordenação do professor AntonioCardoso (então Diretor da Escola AgrotécnicaFedereal de Castanhal). Também contou com apoio político do Deputado Federal Zé Geraldo. Os deputados estaduais AitonFaleiro e Waldir Ganzer apresentaramo projeto de lei de regulamentação e reconhecimento da Pedagogia da Alternância.
2004 – abertura de mais vagas na EFA. Formatura da 3ª turma.Curso de Formação de Educadores do Campo – Magistério do MST e FETAGRI, no âmbito do PRONERA, posteriormente vieram Pedagogia do Campo e Letras da Terra.
2005 –Recebeu recursos financeiros provenientes PRONAF Capacitação – 2003 e ATER via UNEFAB. Recebeu grande quantidade de madeiras do IBAMA através da FATA/FETAGRI.
2006 –a Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI), através do seu secretário Wandekolk Gonçalves, entregou um micro-ônibus para servir como meio de transporte. Formatura da 1ª turma do ensino médio e profissional – habilitação em técnico em agropecuária com ênfase em agroecologia. E abertura de uma segunda turma através do PRONERA.
2007 até 2010- a FATA coordenou o Projeto Bolsa Trabalho. Destaque para cursos desenvolvidos pelos/as alunos/asda EFA de biojóias e reciclagem de papel.Tentativa de implantação da Unidade Didática de Marabá (UDM) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER – Pará).
Em 2011 a EFA encerrou suas atividades com alunos/as. Estamos articulando para que a EFA volte a funcionar como uma Escola Municipal de Ensino Fundamental. A pretensão é realizar em outubro de 2013 um Encontro de Jovens Camponeses para celebrar os 20 anos da Pedagogia da Alternância na região e discutir projetos voltados para a juventude.
 
Publicado originalmente no Jornal Opinião, Marabá– Pará, 24 e 25 de janeiro de 2013, Edição: 2304,  p. 2.
 

Damião Solidade dos Santos - Professor na Rede da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED) e Extensionista Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER-PARÁ).dsolidade@bol.com.br


sexta-feira, 15 de março de 2013

Dia de Formação Continuada

Hoje o dia será dedicado a formação continuada dos/as educadores/as da Rede de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED).
 
O Secretário Bressan participando do momento de motivação que acontece pela manhã na SEMED todas as sextas-feiras enfatizou que temos que desenvolver a agenda positiva da EDUCAÇÃO.  
 
À noite teremos a formção da EJA na EMEF José Mendonça Vergolino.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Da lavra de Hiroshi



João Salame esperava que o gasto com a folha de pagamento da Prefeitura de Marabá, no mês de fevereiro, não extrapolasse os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ,  depois de todas as medidas de contenção que adotou desde o primeiro dia na prefeitura de Marabá.
Ao receber relatório de sua assessoria financeira,  no final de semana, o prefeito se assustou. O  índice da folha ainda permanece alto, batendo em 52.6%.
Os esforços de contenção  de gastos com a folha fizeram o índice cair, mas continua acima da faixa prudencial permitida pela Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 51.3%.
O Município tem procurado realizar todas as providências para se adequar à lei. Para isso, uma série de medidas  foi adotada desde a posse da nova administração  -, entre elas a suspensão do pagamento de horas extras, e a proibição para  contratações -, com exceção dos chamados serviços essenciais, nas áreas de Saúde e Educação, mas mesmo assim, sob vigilância  extrema do prefeito.
“Quando o limite prudencial é ultrapassado, alguns repasses de recursos já correm risco. A  Lei proíbe o aumento da despesa com pessoal por parte do gestor, sob pena de reclusão de um a quatro anos, além de ferir a capacidade de investimento com recursos próprios”, explica Salame ao Blog.
Reunião de emergência, na próxima quinta-feira, 14, com os vereadores,  será oficializada pelo gabinete de Salame.
Na sexta-feira, o prefeito se reúne com todo secretariado.
Em ambos os encontros, João  mostrará a situação de risco pela qual o município permanece – inclusive com possibilidade real de perder repasse de recursos destinados a obras estruturantes .
Não será surpresa para o poster se o prefeito determinar mais aperto no enxugamento da máquina pública,  com demissões à vista.
“Para arrumar este município vivendo cenário de devastação, não tenho outra saída que não seja adotar medidas duras, penalizando até mesmo pessoas que me acompanham politicamente há tempo. Ou se adota ações radicais,  ou o agravamento do que já é gravíssimo atingirá muito mais pessoas, principalmente as
mais carentes”, confessa Salame.

http://www.hiroshibogea.com.br/
 

domingo, 10 de março de 2013

Reunião da Equipe Pedagógica Nacional da UNEFAB



O educador Damião Santos retomou a participação de Marabá na UNEFAB, o objetivo principal é a consolidação Projeto de Educação do Campo e Extensão Rural por Alternância da Região Sudeste do Estado do Pará (PROEFA), que visa à implantação de uma EFA municipal, expansão e fortalecimento da Pedagogia da Alternância em âmbito regional.

No período de 5 a 7 de março de 2013, na cidade de Silvânia – Goiás, no Centro de Formação da Agricultura Familiar Padre Leandro Caliman (CENTAF) a União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil (UNEFAB) http://www.unefab.org.br realizou uma reunião da Equipe Pedagógica Nacional (EPN). Participaram representantes dos regionais: Joel Duarte Benísio  - Movimento Educacional Promocional do Espírito Santo  (MEPES) www.mepes.org.br, Rute Maria dos Santos - Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia (AECOFABA), Marilene Bispo - Rede das Escolas Famílias Agrícolas Integradas  do Semi-Árido (REFAISA) http://refaisaba.blogspot.com.br/ ), Idalino Firmino dos Santos - Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas  (AMEFA) http://amefa.wordpress.com,  Marleide Alves das Neves - União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Maranhão  (UAEFAMA), Aparecida Maria Fonseca (Associação das Escolas Famílias Agrícolas do Centro Oeste e Tocantins (AEFACOT) http://efaorizona.blogspot.com.br/  ou http://www.orizonaemfoco.com/, Geraldo Dias Valadão (Associação das Escolas Famílias Agrícolas de Rondônia (AEFARO), Hildete Margarida Rodrigues de Souza Rede de Escolas Famílias Agrícolas do Amapá (RAEFAP), Antonio Carlos Gomes – Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (AGEF) www.efasantacruz.blogspot.com.br,  Maria Rozinira Bezerra Cavalcante “Nila” - EFA Dom Fragoso – Independência - Ceará http://escolafamiliagricoladomfragoso.blogspot.com.br/ ) e Damião Solidade dos Santos - EFA de Marabá – Pará http://blogdodamiaosantos.blogspot.com.br/ ).
Os agricultores representantes da Diretoria da UNEFAB: Antonio Baroni Rocha (Presidente da UNEFAB – AEFACOT), Joaquim José da Silva (Secretário da UNEFAB - AECOFABA), José Manoel de Sousa (Tesoureiro da UNEFAB - UAEFAMA). Também participou o agricultor Carlos Cristóvao Sossai (Rede das Associações dos Centros Familiares de Formação por Alternância do Espírito Santo – RACEFAES).

Regionais ausentes: Associação Regional das Escolas Família Agrícola do Piauí – (AEFAPI) http://aefapi.blogspot.com.br/. Fundação Padre Antonio Dante Civiero (FUNACI) de Teresina - Piauí http://www.funaci.com.br/  e Instituto Belga de Nova Friburgo (IBELGA) http://cereialberto.blogspot.com.br/.
Baroni - Presidente da UNEFAB e Damião.
Baroni - fez a saudação de abertura. Aqui está nossa riqueza. Os caminhos. O momento que estamos vivendo da UNEFAB. Vamos planejar o nosso ano de 2013.
Primeiro assunto discutido: socialização do resultado da avaliação institucional e encaminhamentos. Apresentado pelo consultor José de Arimatéia Dias Valadão (Doutorando em Administração na Universidade Federal do Pernambuco – UFPE).
Segundo tema: Planejamento: plano de ação geral e específico da EPN para 2013, envolvendo uma comissão de elaboração de projetos e captação de recursos. Este tema foi animado pelo por Idalino (secretário executivo da AMEFA – especialista em elaboração de projetos) e Joel (assessor pedagógico do MEPES).
Terceira temática: 11ª Assembléia Geral Ordinária e IV Congresso, dias: 17 a 20 setembro de 2013 em Brasília CESIR/CONTAG ou Centro de Luziânia.
O Conselho Editorial da Revista da Formação por Alternância foi renovado sua composição: Marleide, Geraldo e Cida. Foi encaminhado carta para Thierry De Burggrave e João Batista Begnami convidando para continuarem colaborando com as EFA´s em temas específicos. Em maio está previsto a edição nº 12.
Informes sobre a Formação Inicial e Continuada de Monitores/as como cada Regional está trabalhando.
Damião ficou na comissão de comunicação da UNEFAB que em conjunto com Ancelmo (EFA de Orizona) e Iara (Secretária Executiva) desenvolverá ações que colaborem com a imagem e divulgação das EFA´s.
O evento finalizou com visita a EFA de Orizona – Goiás.


José Manuel - Presidente da UAEFAMA, Assessora Pedagógica Marleide e Damião.


Copiado de http://www.orizonaemfoco.com/ do companheiro do Anselmo.


"A EPN - Equipe Pedagógica Nacional da UNEFAB - União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil se reuniu nesta semana na cidade de Silvânia. O encontro aconteceu de 4 a 7 de março, no CENTAF - Centro de Formação da Agricultura Familiar Padre Leandro Caliman. Representantes de equipes pedagógicas de vários regionais estiveram presentes no encontro da EPN, assim como membros da diretoria e da secretaria operacional da UNEFAB.
O propósito do encontro foi avaliar o trabalho da equipe pedagógica, fazendo uma socialização de como está acontecendo o desenvolvimento das atividades nos regionais, planejar os trabalhos de 2013 e iniciar a preparação para a Assembleia da entidade, que acontecerá no mês de setembro deste ano.
Nesta segunda-feira os participantes do encontro chegaram a Silvânia, onde foi oferecida uma pamonhada por parte da direção do CENTAF. Na terça-feira, 5, aconteceu um trabalho de avaliação, a luz dos resultados da avaliação institucional realizada no segundo semestre de 2012, assessorado pelo professor José de Arimatéia Dias Valadão.
O dia 6 foi reservado para o planejamento anual da EPN. Nesta data, alguns integrantes da equipe visitou os estúdios da Rádio Rio Vermelho AM e concederam entrevista ao jornalista Célio Silva. Dia 7 foi discutido o processo de preparação da Assembleia da UNEFAB e aconteceu uma visita à sede da UNEFAB e à EFAORI - Escola Família Agrícola de Orizona, onde a equipe foi recebida pela direção da escola. Em Orizona, a equipe conheceu os setores produtivos e se integrou com os estudantes e monitores, em sessão escolar. Na sexta-feira, 8 de março, os participantes retornam aos seus respectivos regionais."
* Texto por Anselmo Di Lima. Imagem: Divulgação/ UNEFAB.


A EPN - Equipe Pedagógica Nacional da UNEFAB - União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil se reunirá nesta semana na cidade de Silvânia, na região Sudeste do Estado de Goiás, também conhecida como Região da Estrada de Ferro. Silvânia está localizada a cerca de 170 Km de Brasília-DF e 60 Km de Goiânia-GO.
O encontro acontecerá de 4 a 8 de março, no CENTAF - Centro de Formação da Agricultura Familiar Padre Leandro Caliman. Representantes de equipes pedagógicas de 12 regionais deverão estar presentes ao encontro da EPN, assim como membros da diretoria e da secretaria operacional da UNEFAB.
Em entrevista à Rádio Rio Vermelho AM de Silvânia, na manhã desta segunda-feira, 4, a secretaria executiva da UNEFAB, Iara Silva, disse ao jornalista Célio Silva que o propósito do encontro é avaliar o trabalho da equipe pedagógica, fazendo uma socialização de como está acontecendo o desenvolvimento das atividades nos regionais, planejar os trabalhos de 2013 e iniciar a preparação para a Assembleia da entidade, que acontecerá no mês de setembro deste ano.
Nesta segunda-feira os participantes do encontro estão chegando a Silvânia. Na terça-feira, 5, na pauta está proposto um trabalho de avaliação, a luz dos resultados da avaliação institucional realizada no segundo semestre de 2012. O dia 6 foi reservado para o planejamento anual da EPN e dia 7 será discutido o processo de preparação da Assembleia da UNEFAB e acontecerá uma visita à EFAORI - Escola Família Agrícola de Orizona. Na sexta-feira, 8 de março, os participantes retornam aos seus respectivos regionais.
O CENTAF é mantido pela UBEC - União Brasiliense de Educação e Cultura, mesma entidade que mantém a UCB - Universidade Católica de Brasília. No CENTAF é desenvolvido o curso Técnico em Agropecuária subsequente, através da Pedagogia da Alternância.

Foto: Divulgação/ UBEC-CENTAF.
Fonte: www.unefab.org.br 

Devastando a floresta amazônica

Devastando a floresta amazônica

O jornalista x prefeito

A voz e a vez dos excluídos

     (*) João Salame

Muitos críticos podem dizer que o PT se transformou e, em alguns casos, para pior. Que se rendeu a velhas práticas da política. Há muito de verdade nisso.
Mas o partido não consegue ser superado por outras organizações de esquerda porque mantém ainda sólido vínculo com a maioria da população deserdada das políticas públicas.
Não gosto de personalizar as coisas, aposto muito nas ações coletivas, mas essa façanha se deve muito a intuição política de uma personalidade: Lula. Ele mesmo. Tão defenestrado por seus adversários nos últimos dias. Mas cada vez mais amado pelas parcelas menos favorecidas da sociedade.
No início da década de 80, Lula entendeu que a velha forma de representação política da esquerda, representada pelo partido comunista, havia falido. Que a concepção autoritária de partido não dava mais conta dos anseios da sociedade. Identificou que era hora de colocar as grandes massas como agente político e comandou a organização do setor de vanguarda do operariado, através do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo combativo.
Viu mais longe: enxergou a necessidade de estimular a participação política dos deserdados, dos que não tinham vaga nos partidos para se candidatar e lançou-se na organização do Partido dos Trabalhadores. Estimulou ainda instrumentos como o orçamento participativo, formação de conselhos e outras formas de representação popular. Em pouco tempo, nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional começaram a aparecer trabalhadores rurais, operários, domésticas, semianalfabetos, negros, homossexuais e outros segmentos discriminados da sociedade.
O sindicalismo se fortaleceu. O PT conquistou o poder central. As coisas começaram a mudar. Em muitos casos para melhor. Em outros para pior. O chamado mensalão é apenas um produto de uma mudança de postura em relação ao status quo. O sindicalismo e o movimento estudantil perderam autonomia e passaram a representar corporações a cada dia mais interessadas em sua autopreservação e sem nenhum compromisso com as causas maiores da sociedade.
O movimento de professores, do funcionalismo, dos trabalhadores rurais e de diversos segmentos organizados  descolaram-se da sociedade. Ao contrário, passaram a brigar contra ela exigindo cada vez mais recursos públicos em benefício próprio, e deixando de lado o sentimento de generosidade para com os setores excluídos.
Para deter um pouco essa pressão cada vez maior por nacos do dinheiro público editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma cria do PSDB, mas que logo o PT e todos os democratas entenderam como instrumento correto para deter a completa sangria dos recursos públicos. Talvez esteja na hora de debatermos não o máximo que deve ser gasto com o funcionalismo, mas o mínimo que deve ser gasto dos recursos públicos com a sociedade através de políticas públicas.
De outro lado, os partidos políticos e suas lideranças, representando essa “nova organização” da sociedade, também aumentaram seu apetite pela autopreservação. A consequência foi o aumento das verbas parlamentares, do empreguismo, dos privilégios, das benesses. No Judiciário ocorreu o mesmo movimento.
Lideranças políticas e movimento social organizado se deram às mãos para comandar o orçamento público. A briga é para saber quais partidos e seus aliados comandam o botim. Dirigentes partidários, prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores, secretários, ministros, o poder judiciário, o funcionalismo público e meia dúzia de empresários representam menos de 3% da população no Brasil, nos Estados e nos Municípios. No entanto, na maioria das vezes, abocanham mais de 90% dos recursos públicos.
Não sobra dinheiro pra melhorar a saúde, a educação, a infraestrutura das cidades. Uma verdadeira casta que se consolidou e sangra os recursos públicos. Com raras e honrosas exceções.
Quando a essa casta se agregam algumas categorias organizadas da sociedade o controle sobre o orçamento é quase total. Não sobra praticamente nada para a grande massa de excluídos. Daí o PT, em muitas cidades, já começar a ser enxergado como igual aos demais. Ter começado a perder sua natureza transformadora, por ter se rendido a essas corporações.
Como o governo federal tem mais recursos que os estaduais e municipais, existe no orçamento da União uma margem um pouco maior de manobra para conceder um pouco mais aos excluídos. Isso mantém a fleuma do PT.

Lula entendeu na década de 80 que a vez era do movimento social organizado. O PT “bombou”. De uns tempos para cá ele percebeu que é a vez dos excluídos. Consolidou o bolsa-família como política compensatória para os segmentos mais fragilizados e desorganizados da sociedade e empreendeu várias outras políticas para esses setores.
Ainda é pouco.
Na última quinta-feira participei do 14º. Encontro Nacional do Morhan – o movimento que combate o preconceito e luta em defesa dos hansenianos. Tive a honra de ser um dos 35 personagens homenageados pelo movimento.
Lula estava lá.
No seu discurso foi na ferida: “os empresários, os professores, o pessoal da cultura, os sindicatos, conseguem muito do que querem junto ao governo. E os excluídos? Tudo pra eles é difícil. Nós temos que inverter essa lógica e mostrar que pra eles tudo é possível”, falou.
Foi ovacionado.
Foi emocionante.
Enquanto boa parte da esquerda, inclusive a que se diz revolucionária, continua presa aos velhos clichês, continua aprisionada pelo corporativismo de boa parte dos líderes sindicais e da chamada sociedade civil organizada, Lula percebeu, ainda que intuitivamente, que o Estado precisa distribuir mais seus recursos para os deserdados.
Que todo o dinheiro não pode ser gasto apenas com os setores mais organizados da sociedade. Por isso continua amado pelo seu povo.  
Na sua sensibilidade está a possibilidade do PT se reciclar novamente, ainda que o partido possa fazer essa transformação sem ter a compreensão teórica da necessidade real dessa mudança.
Não quero com esse texto me colocar contra os movimentos organizados da sociedade e categorias importantes como a dos professores, dos trabalhadores rurais e do funcionalismo. Eles são muito importantes.
Sempre respeitei e defendi a luta organizada dos trabalhadores.
Ao contrário, avalio que os deserdados é que precisam se organizar. Eles são a maioria.
O que critico é o fato de que a maioria da vanguarda desses movimentos perdeu a sensibilidade, luta apenas por suas corporações e se esquece da maioria da sociedade. Defende os excluídos apenas na retórica. Quando se junta a políticos apenas interessados em seus privilégios, a sociedade paga um preço alto.
 “Igualdade, liberdade e fraternidade”. Nunca, como agora, essas bandeiras da gloriosa Revolução Francesa foram tão atuais.
Eu, em crise com o meu partido, que sempre apostei no coletivo, confesso que me sinto um pouco lulista. Ele está sendo uma voz quase solitária em defesa dos excluídos. A cada dia eles se multiplicam, com a internet se comunicam e em pouco tempo vão tornar pó as cúpulas partidárias, as estruturas sindicais e a atual forma de representação política, que completa duzentos anos sem se dar conta que o mundo mudou.

(*) João Salame é jornalista e prefeito de Marabá