sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Educação Especial avanços e desafios em Marabá




 A Educação brasileira vive tempos de inclusão, em que um número cada vez maior de alunos com deficiência chega às chamadas “salas comuns”. Hoje, de acordo com dados do Censo Escolar, 27% dos alunos matriculados nesse tipo de classe do ensino regular recebem apoio, somando cerca de 190 mil estudantes.
Assim, a necessidade de atender aos direitos constitucionais dessa camada de cidadãos se faz indispensável. Por isso, o departamento de Educação Especial da Semed vem, insistentemente buscando melhorias para os alunos com deficiência.
Foi neste contexto de inserção que o MEC criou o “Atendimento Educacional Especializado” (AEE),  conjunto de esforços do qual fazem parte as salas de recursos.
À esquerda de pé, Ingrid Fernandes, do departamento de Educação Especial da Semed observada pelo prefeito João Salame
Segundo Ingrid Fernandes, diretora do departamento encarregado do AEE no município, “as salas de recursos funcionam como um suporte pedagógico complementar ao Ensino Comum”, não substituindo portanto, este último. A finalidade destes espaços, que contam com equipamentos especiais, é atender alunos com os mais variados tipos de deficiências, que vão desde a física, passando pela motora e sensorial.

Professor surdo, Luciano Gonçalves observa os alunos durante aula na sala de recursos da escola Ida Valmont
Dorivam de Souza Sá é diretora da escola Ida Valmont, no bairro Novo Horizonte, instituição que abriga uma das diversas salas de recursos do município. Ela diz que ali, o espaço funciona há pelo menos 10 anos e que atualmente, são atendidos 20 alunos em cada turno, divididos entre manhã e tarde. A professora Dorivam, comenta que eles recebem atendimento no “contraturno”, isto é, aqueles que estudam em salas comuns pela manhã freqüentam a sala de recursos à tarde e vice-versa.
Uma das vitórias comemoradas pelo setor foi a chegada à sala de recursos da “Ida Valmont” do pedagogo surdo, Luciano Gonçalves de Souza. Todos são unânimes em afirmar, que o professor possui uma sensibilidade peculiar no trato com os alunos especiais, por também ser deficiente.
Ainda segundo a diretora, em breve, a escola deverá atender exclusivamente os alunos surdos. A informação é confirmada pela Semed, onde o departamento de Educação Especial sinaliza com a separação dos espaços em pólos especializados, que serão espalhados pela rede pública de Ensino em Marabá.   

Texto: Assessoria de Comunicação da SEMED/ Foto: Magno D´Leon











Nenhum comentário:

Postar um comentário