segunda-feira, 12 de agosto de 2013

EMATER E BANCO DA AMAZÔNIA LIBERAM CRÉDITO RURAL PARA ASSENTADOS




A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER) em parceria com agente financeiro Banco da Amazônia, no município de Marabá, através do Plano Safra 2013/2014, contratou sexta-feira (09), 110 (cento e dez) projetos de financiamento no âmbito Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na linha “A”, com teto máximo de 21.500,00 (vinte um mil e quinhentos reais) cada um, considerando que os valores variam conforme o enquadramento da renda familiar, se calcula que valor total alcança aproximadamente mais de dois milhões de reais que contribuirá com geração de renda local, sobretudo, como primeiro subsídio financeiro para o/a assentado/a se estruturar na Unidade de Produção Familiar (lote).
Segundo o técnico em agropecuária Francisco da Silva Ferreira “França” os principais itens financiados são em média cinco matrizes leiteira e um touro para cada família, capineira, cultivo de mandioca e milho. Os agricultores/as têm utilizados os reservatórios de água dos animais para criação de peixes.
Os/as beneficiários/as são dos Projetos Assentamentos (PA´s): 26 de Março, Boa Esperança do Burgo, Talismã, 1º de Maio, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Cedrinho, João Vaz, Sabino São Pedro, Palmeira Jussara, Igarapé do Rato, Lajedo, Cristo Rei, Lago Azul e Castanheira atendidos/as pela EMATER por meio da Chamada Pública nº 01/2011 Contrato: 006/2012 Lote: 02 de Assistência Técnica Social e Ambiental (ATES) financiada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/SR 27).
O Escritório Local de Marabá da EMATER é coordenado pela engenheira agrônoma Lélia Barbosa Jorge que ressaltou que no mês de março deste ano foi realizado no PA Piquiá um Dia de Campo sobre a diversificação na agricultura familiar, que enfatizou sobre a produção de milho, fruticultura e pecuária leiteira. Os trabalhos são realizados em equipe envolvendo profissionais das áreas: humana, agrária e administrativa.
Para a agricultora Cleide Lúcia Batista (40 anos) uma das beneficiárias “vai permitir trabalhar a terra, apesar de tarde chega em boa hora”. O agricultor Reginaldo Félix Rodrigues (49 anos) lamenta “o período demorado, mas que valeu a pena à luta é um bom início para ajudar no desenvolvimento da agricultura familiar”. Vale ressalta que estes agricultores/as ficaram mais de 10 anos acampados na antiga Fazenda Cabaceiras, e há 5 anos foram assentados/as no PA 26 de Março.

Publicado no Jornal Opinião, Marabá, 10 a 12 de agosto de 2013 Edição 2364.

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